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Nossas Convicções

Qual é a sua convicção?

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Nossas decisões são controladas por uma poderosa força que influencia como pensamos e o que sentimos com relação ao que chega a nós no dia a dia. Esta força que determina o que fazemos ou o que não fazemos se chama Convicção.

Quando acreditamos em alguma coisa, nosso cérebro recebe uma ordem incontestável para reagir de certa maneira. Por exemplo: você já passou pela situação de alguém pedir a você que vá até determinado lugar para pegar algo para ela? E ao ir em direção ao local, pensou: "mas como eu vou achar tal coisa? Eu não faço a mínima ideia de onde ela possa estar!". Chegando ao local, por mais que você procure o objeto, não o encontra. E, mais tarde, chegando a pessoa que lhe pediu o favor ao local indicado, ela aponta para o objeto, estando ele praticamente diante de seus olhos.

Como isso pode acontecer? Como você não conseguiu ver um objeto que estava tão evidente? A resposta é muito simples: você estava convicto de que não acharia o objeto.

Este exemplo pode parecer bobo, mas acredito que a maioria, ao ler esta história, vai se identificar com a situação. Se não for o seu caso, pergunte a alguém próximo se isso já aconteceu com ele.

Nossas convicções são incríveis e elas podem controlar nossa mente de tal forma que mudamos nosso modo de ver as coisas e até de senti-las. Na verdade, nossas convicções podem mesmo provocar mudanças físicas em nós, segundo o Dr. Bernie Siegel, MD, autor do livro Love, Medicine and Miracles, entre outros, que tratam da ligação mente e corpo.

Mas... o que é realmente uma Convicção?

No fundo, convicção não se trata de algo concreto, mas de um sentimento de certeza sobre o significado de alguma coisa, isto é, se você acredita em algo, para você este algo é verdade.

Este sentimento de certeza lhe permite explorar recursos que o ajudam a agir tal qual a sua crença, produzindo resultados desejados.

O mesmo podemos dizer para o oposto, ou seja, se você não sente certeza de algo, falta-lhe convicção sobre um assunto, o seu inconsciente assumirá que não precisa apoiar tal ideia e ela não passará para o nível de crença.

Assim, percebemos que o nível básico de uma convicção é a ideia. Quando optamos por aceitá-la, estamos na verdade estabelecendo critérios para embasá-la, de forma a entendermos que ela é fundamental para nós.

Cada um de nós pode desenvolver convicções sobre qualquer coisa, desde que consigamos estabelecer os fundamentos que venham a sustentar a nossa crença.

Assim como podemos desenvolver uma convicção, podemos também mudá-la, desde que consigamos colocar por terra os fundamentos que a mantêm firme em nossa mente.

Convicção 

As convicções contribuem imensamente para nossas realizações. Elas determinam as nossas ações. E, como já foi dito, podemos mudá-las e moldá-las conforme nossos objetivos.

Que convicções são importantes para você neste momento? Você precisa ter confiança em si mesmo para superar algo difícil?

Exercício: Pare um pouco a leitura e escreva em um papel o que você precisa adotar ou assumir agora para atingir uma determinada meta.


Escreveu? Ótimo! Então continuemos.

Exercício: Reflita agora sobre quais experiências referenciais você teve ou precisa ter para que sua ideia se torne uma convicção.

Exemplo: você adoraria ganhar um aumento de salário, mas, para isso, você sabe que precisará convencer o seu chefe da sua necessidade. O que você vai dizer a ele? Quais situações você escolherá para fundamentar sua ideia de que um aumento de salário é importante para você e também será para a firma em que trabalha?

Quando você conseguir reunir todos os argumentos que poderão ajudar você a conversar e a convencer o seu chefe sobre sua necessidade, você estará tão convicto disso que dificilmente receberá um não como resposta. Sua postura será a de um vencedor. Seu semblante confiante e convicto por si só já dará o recado que você deseja e seu chefe tenderá a aceitar a sua proposta.

No entanto, se você não está convicto de que realmente merece o aumento salarial, saiba que você nem precisará falar nada para comunicar a sua derrota e seu chefe nem lhe dará ouvidos.

Pessoa convicta

Saiba que quem dá poder aos seus pensamentos é você mesmo. Sejam eles positivos ou negativos.

Sinceramente, eu não gosto muito do ditado que diz: "Aqui plantamos, aqui colhemos", mas ele tem um fundo de verdade, pois não podemos colher limão de uma macieira; assim como não podemos extrair resultados positivos de alguém que não acredita em si mesmo.

Acreditar em si mesmo é ter a convicção de que é possível.

Nelson Mandela certa vez disse: "Tudo parece impossível até que seja feito". Pensar positivamente é ser otimista e acreditar nas possibilidades. É ter a convicção de que o impossível pode um dia se tornar possível.

Você acredita em quê? Qual é a sua convicção?

Espero ter ajudado você a encontrar respostas para os seus dilemas.

Se desejar, escreva abaixo nos comentários o que você achou deste artigo. Eu ficarei muito feliz em conhecer a sua opinião a respeito.

Aldo Marques

Olá! Eu sou Aldo Marques. Escritor, palestrante, criador do Programa de Superação de Limites Vencer Agora® e autor da maioria dos artigos deste site. Sou Life Coach, especializado em desenvolvimento pessoal com ênfase em espiritualidade e Analista Comportamental habilitado para a ferramenta DISC Assessment pela Sociedade Latino Americana de Coaching - SLAC, com Professional Coach Certification pela International Association of Coaching Institute. Minha paixão é ajudar pessoas a serem melhores.

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