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Colocando em prática uma ideia

Por que eu não coloco em prática a minha ideia?

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Em Coaching, é comum ouvirmos desabafos de pessoas que sonham, desejam, até tentam, tentam e tentam, mas não conseguem colocar em prática aquilo que querem, aquilo que buscam. Muitas vezes, essas pessoas desistem e se sentem completamente arrasadas e fracassadas porque não conseguem realizar uma ideia, que, a princípio, traria a solução para seus problemas. Por que? E como mudar isso?

Anthony Robbins, palestrante motivacional e um dos coaches mais respeitados do mundo, em seu livro best-seller Poder sem Limites, apresenta-nos o Ciclo Virtuoso do Sucesso, que consiste de quatro etapas que se revesam e se fortalecem entre si. São elas: a CRENÇA, o POTENCIAL, a AÇÃO e o RESULTADO.

 

Ciclo do Sucesso - Anthony Robbins

 

O Ciclo Virtuoso do Sucesso

Quando acreditamos em algo (e em nós mesmos), quando desejamos ardentemente algo, colocamos toda a nossa energia em prol daquilo que acreditamos. Nosso potencial é ilimitado. Temos a capacidade de realizar coisas sobre-humanas. Animados pela nossa fé e confiantes em nosso potencial, agimos efetivamente até alcançarmos o que desejamos. Realizando ações concretas colhemos os resultados, que, por sua vez, vão reforçar a nossa fé e nos trazer mais energia e ânimo para nos empenharmos cada vez mais em novas ações em busca de resultados melhores e maiores. Este é o Ciclo Virtuoso do Sucesso que se processa em caráter infinito.

O contrário também ocorre. Infelizmente, muitas pessoas (a maioria, na verdade) fazem uso de outro ciclo.

O Ciclo Vicioso do Fracasso

Quando não temos elevada fé em algo, quando duvidamos ser capazes de realizar uma ação, não colocamos todo o nosso potencial em favor dos resultados. Logo, nossas ações são pívias, medíocres, de forma que não atingimos nossos objetivos. Sem resultados ou com resultados fracos, pequenos ou negativos, não fortalecemos nossa fé, ao contrário, confirmamos a ideia inicial de que não teríamos possibilidade e capacidade para alcançar os objetivos. Consequentemente, o ciclo se perpetua, levando o indivíduo ao fracasso e à frustração.

 "Quer você acredite que pode fazer alguma coisa, quer não acredite, em ambos os casos você está totalmente certo."

Nós somos todos frutos daquilo que pensamos, e somos formados pelo que acreditamos. O que cremos influencia direta e intimamente a maneira como encaramos nossa vida e como a vivemos. Por isso, a intensidade e a direção de nossas ações são reflexos da nossa fé. Tudo começa na crença.

Segundo Anthony Robbins (p.41), "Sempre pensamos em crenças no sentido de credos ou doutrinas e muitas crenças o são. Mas, no sentido básico, uma crença é qualquer princípio orientador, máximas, fé ou paixão que pode proporcionar significado e direção na vida. Estímulos ilimitados estão disponíveis para nós. Crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para nossas percepções do mundo. São como comandos do cérebro. Quando acreditamos com convicção que alguma coisa é verdade, é como se mandássemos um comando para nosso cérebro, de como representar o que está ocorrendo.". O fato é que nossas crenças determinam os resultados que colhemos.

John Stuart Mill, filósofo e economista britânico e um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX, diz: "Uma pessoa com uma crença é igual à força de noventa e nove que só têm interesses". Daí, podemos ver como é importante acreditarmos para realizarmos.

Leia também estes artigos:

Como são formadas as nossas Crenças?

Desde que nascemos recebemos milhões de influências, e estas estabelecem os critérios que conduzem a nossa vida. Nossos pais, nossos educadores, a igreja em que professamos nossa fé, a cultura da qual fazemos parte, a turma de amigos etc., tudo isso chamamos de AMBIENTE OU MEIO INFLUENCIADOR. Este ambiente em que vivemos pode ser, sozinho, o mais potente gerador de crenças, mas não é o único. Acontecimentos, pequenos ou grandes, podem nos ajudar a criá-las. O conhecimento também é um forte colaborador. Além desses, outra maneira de desenvolver crenças é através de resultados passados. Uma vez que ocorra uma experiência, um indivíduo pode passar a acreditar ser possível repeti-la, quantas vezes for necessário. Acreditar qe algo pode ser feito e refeito torna-se uma profecia autorrealizadora.

O quinto caminho para estabelecer crenças – e o mais espetacular na minha opinião – é através da criação em sua mente da experiência que deseja no futuro, como se estivesse aqui agora. Anthony Robbins chama isso de "resultados experimentais antecipados".

Anthony Robbins considera sete crenças que fortalecem as pessoas a usar, fazer mais e adotar maiores medidas e produzir maiores resultados. A primeira crença é "Tudo acontece por uma razão e um fim, e isso nos serve"; a segunda é: "Não há essa coisa chamada fracasso. Há somente resultados; a terceira: "Qualquer coisa que aconteça, assumo a responsabilidade"; a quarta: "Não é necessário entender tudo para ser capaz de usar tudo"; a quinta: "As pessoas são seus maiores recursos"; a penúltima: "Trabalho é prazer"; e a última: "Não há sucesso permanente sem confiança".

Quando os resultados que você tem em sua volta não o estão apoiando para ficar em um estado rico e efetivo, você pode simplesmente criar o mundo da maneira que quer que ele seja, e entrar nesta experiência, mudando, pois, seus estados, suas crenças e suas ações. Napoleon Hill chama esta estratégia de moldar uma crença de AUTOSSUGESTÃO.

T. Harv Eker, em seu livro O Segredo da Mente Milionária (2006, p.30) afirma que toda e qualquer crença pode ser moldada e que existem quatro elementos-chave de mudança. Todos bem simples, mas poderosos. São eles: a Conscientização, o Entendimento,a Dissociação e o Recondicionamento. Em outro artigo pretendo tratar sobre este assunto, mas adianto que o principal ensinamento de Eker é que nosso mundo interior cria nosso mundo exterior, ou seja, aquilo que acreditamos cria nossos resultados.

"Uma das leis da natureza diz que o que está embaixo do solo gera o que está em cima dele, o que é invisível cria o que é visível. Como seres humanos, não estamos acima da natureza, somos parte dela." (EKER, 2006, p.20)

Então, vamos resumir o que foi dito até então sobre crenças: há várias formas de se criar crenças. Nós absorvemos coisas boas e más do mundo à nossa volta. Mas não somos folhas ao vento. Nós podemos controlar o que acreditamos. Podemos, inclusive, alterar nossas crenças através da escolha do que vai nos influenciar.

Acreditar na minha ideia

Você realmente acredita em sua ideia? Você acredita que ela pode se transformar em realidade? Se você não acredita, por que você acha que outras pessoas acreditarão? E se você acredita firmemente, vamos ao segundo fator, tão importante quanto o primeiro: Compromisso.

Tenha compromisso com a sua ideia.

Muito bem, a questão inicial deste artigo foi "Por que não colocamos em prática a nossa ideia?", considerando nossas dificuldades em dar cabo daquilo que iniciamos. Aprendemos que para alcançarmos um resultado, precisamos crer ser possível realizar tal coisa. Mas não basta acreditar, é preciso assumir o compromisso de transformar o desejo em realidade, assumir o compromisso de AGIR.

Agir é essencial para atingir objetivos. Sem ação, nenhum sonho se torna viável. Um sonho sozinho não é capaz de se materializar. E este é o problema de muitas pessoas: ficam esperando que a solução caia do céu, como se fosse possível. Eu tenho o seguinte pensamento: devemos agir como se tudo (nossa parte) só dependesse de nós e rezar como se tudo (milagres) só dependesse de Deus. 

Você tem dificuldades de viabilizar suas ideias, colocando-as em prática? Você é daqueles que tem muitas iniciativas mas pouca "acabativa"? Você é dos que se frustram por tentar, tentar, tentar e nunca conseguir, sentindo-se um verdadeiro fracasso ambulante? Bem, faça uma análise sobre o que você acredita, começando por você mesmo. Sim, você deve acreditar no seu potencial. Utilize as dicas abaixo para a sua análise:

Cinco Perguntas que realizadores devem fazer a si mesmo

1. O que fiz de bom hoje?

Para evoluir sempre, é necessário parar por algum tempo e ter um momento de autorreflexão. Saber o que foi bom e o que deve ser aperfeiçoado. Para ajudar nesse exercício, faça a si mesmo estas perguntas ao fim de todo dia.

A primeira questão é relembrar o que você fez de bom durante o dia e se comprometer a repetir essas ações. Ao pensar no que foi bom, o otimismo fica em alta.

2. O que poderia ser melhor?

Acordou tarde demais? Reclamou muito? Brigou com o funcionário sem necessidade? Falou algo inapropriado? Cometeu um erro no trabalho? Perdeu uma venda por engano seu? Repasse esses deslizes na sua cabeça e pense no que fazer para não cometê-los mais. Tente fazer anotações sobre isso, pois ver o problema escrito ajuda você a se lembrar de não repetir o mesmo erro no dia seguinte.

3. Estou mais perto dos meus objetivos?

Por maiores e mais complicados que sejam seus objetivos, o ideal é estar mais perto a cada dia que passa. Um simples dia de trabalho parece pouca coisa, mas também pode lhe deixar mais próximo de ganhos maiores. Paulatinamente você vai se aproximando do seu alvo e isso é muito bom e importante. Valorize suas conquistas, mesmo as menores e as mais insignificantes. Elas também são importantes porque fazem parte do caminho para o sucesso. Portanto, sempre que puder, celebre uma pequena vitória.

4. Meu dia foi bem gratificante?

Seja produtivo. Só assim é possível trabalhar e ter tempo para outros prazeres da vida. Trabalhe para eliminar tarefas e ações improdutivas. Pense em seus processos, veja o que foi desnecessário e busque outro caminho para terminar seus afazeres. O realizador precisa acreditar no que faz e se sentir feliz com o que fez. Se seus dias não forem gratificantes, talvez seja interessante mudar alguns pontos.

Conclusão

Minha amigo ou minha amiga, se você tem desejado ardentemente realizar seus objetivos, acredite em você. Entenda que se você mesmo não acredita, ninguém mais vai acreditar. Portanto, procure fortalecer as suas crenças em suas habilidades, seu conhecimento, sua criatividade. Saiba que só você pode fazer o que só você pode fazer. Isso mesmo! Você é único.

Tendo fé em você, assuma um compromisso sério com o seu trabalho. Estabeleça metas para alcançar. Metas são sonhos com prazos definidos. E comprometido, aja. Dê o primeiro passo e o segundo e os demais e não pare até conseguir o que deseja.

A cada pequena conquista, celebre. Isso servirá para você renovar sua energia em busca dos seus objetivos.

Afaste-se dos matadores de sonhos (os "amigos" que não acreditam em você; as coisas que provocam sua distração etc.). Concentre-se em seu trabalho. Pague o preço da sua vitória. Você só tem a ganhar.

Por fim, recomendo a você o e-book Acredite em Você. Basta clicar na imagem abaixo para ter acesso a ele.

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Espero que você tenha gostado e que este artigo lhe ajude no que você precisa. Se desejar comentar algo sobre o texto, sinta-se à vontade para escrever nos comentários abaixo.

Um forte abraço e até a próxima!

Aldo Marques

Olá! Eu sou Aldo Marques. Escritor, palestrante, criador do Programa de Superação de Limites Vencer Agora® e autor da maioria dos artigos deste site. Sou Life Coach, especializado em desenvolvimento pessoal com ênfase em espiritualidade e Analista Comportamental habilitado para a ferramenta DISC Assessment pela Sociedade Latino Americana de Coaching - SLAC, com Professional Coach Certification pela International Association of Coaching Institute. Minha paixão é ajudar pessoas a serem melhores.


Se este texto suscitou em você o desejo de participar de um processo de coaching, entre em contato conosco para combinar uma sessão experimental. Atendemos presencialmente ou online, via videoconferências. Nossos telefones são (21) 98503-7777 - Aldo Marques e (11) 98308-3800 - Eunice Cardozo.

 

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